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Transgênicos

Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

 
     

Movimentos sociais pedem a suspensão de milho transgênico NK 603 da Monsanto

  

O documento teve como fundamento o recente estudo conduzido pelo pesquisador Gilles-Eric Séralini da Universidade de Caen, que constata a toxicidade alarmante em ratos de laboratório expostos ao mencionado milho geneticamente modificado.

  


Por Adital

Cerca de 25 organizações e movimentos sociais, dentre elas a Terra de Direitos, enviaram, no dia 17 de outubro, um ofício para Comissão Técnica Nacional de Biossegurança-CTNBio, Ministério Público Federal e Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea e outros órgãos governamentais, solicitando a reavaliação e imediata suspensão do milho geneticamente modificado NK 603, tolerante ao Glifosato (Milho Roundup Ready), de propriedade da transnacional Monsanto. O ofício contou com adesões como da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa).

O documento teve como fundamento o recente estudo conduzido pelo pesquisador Gilles-Eric Séralini da Universidade de Caen, que constata a toxicidade alarmante em ratos de laboratório expostos ao mencionado milho geneticamente modificado, ocasionando grandes índices de mortalidade e aparecimento de grandes tumores cancerígenos em curto período naqueles animais. No Brasil, esse milho foi liberado comercialmente pela CTNBio em 2008 e é amplamente cultivado em território brasileiro, assim como utilizado pela população para alimentação.

Maior empresa transnacional do setor de biotecnologia, a Monsanto é conhecida por sua produção antagônica ao projeto de soberania alimentar e de produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos, pautas históricas de diversos movimentos sociais, como a Via Campesina, Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que também assinam o documento.

Adital/EcoAgência

  
  
  Comentários
  
Paulo Andrade - 23/10/12 - 09:30
Parece que os movimentos sociais estão sendo hiper-precaucionários: o artigo do Séralini e seus colegas é um blefe, inteiramente sem suporte científico, um estudo mal conduzido para tapear o público e semear o medo. Uma vergonha. Usar este tipo de informação para pedir a revogação de uma tecnologia amplamente empregada em todo o mundo e sem um único relato de problemas é ir contra o outro movimento social: os milhares de agricultores que produzem 95% do milho do país. Para uma análise do impacto do milho NK603 na saúde humana e animal leia-se http://genpeace.blogspot.com.br/2012/10/the-largest-experiment-with-human.html Para críticas severas ao artigo do "pesquisador" francês, leia-se http://genpeace.blogspot.com.br/2012/09/artigo-que-mostra-o-surgimento-de.html http://genpeace.blogspot.com.br/2012/09/artigo-sobre-efeito-de-milho.html http://genpeace.blogspot.com.br/2012/10/pesquisadores-brasileiros-assinam.html http://genpeace.blogspot.com.br/2012/10/seis-academias-cientificas-francesas_9343.html http://genpeace.blogspot.com.br/2012/10/o-estudo-sobre-oefeitos-dos-ogm-em.html
  
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