Mais de 10 mil espécies de plantas da Amazônia são portadoras de princípios ativos para uso medicinal, cosmético e controle biológico de pragas. A região concentra também outras 300 espécies de frutas comestíveis e uma rica fauna silvestre. Ao todo, a Amazônia guarda em suas florestas, várzeas, cerrados e rios, um total de 33 mil espécies de plantas superiores. É o que aponta o Plano de Amazônia Sustentável (PAS), lançado pelo governo federal. O plano faz um diagnóstico detalhado da realidade e potenciais econômicos amazônicos. Ainda poucos significativos em termos macroeconômicos, os produtos florestais não-madeireiros, em especial as plantas medicinais, podem se tornar, se tiverem sua exploração incentivada corretamente, em atrativa e rentável atividade econômica para os povos da Amazônia. É o caso específico das ervas e plantas com aplicação nas áreas medicinais e de cosméticos. "Esse segmento tem tudo para crescer e se tornar uma atividade lucrativa em vários estados da Amazônia", prevê o pesquisador Juan Revilla Cordenas, doutor em Ciências Biológicas. Cordenas atua na área de botânica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), em Manaus (AM). |