|
Por Assessoria de Imprensa FIGA Ambiental O painel “Uso de novas linguagens de comunicação na luta pelo meio ambiente” abriu os trabalhos do segundo dia (22) do II Fórum Internacional de Gestão Ambiental, promovido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI), no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa do Estado. Entre os palestrantes, autoridades internacionais falaram sobre gestão da água e sua relação com a comunicação.
Moderado por Juarez Tosi, do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS), o encontro contou com a presença de Hérnan Sorhuet Gelós, jornalista uruguaio, Luiz Antônio Grassi, do Museu das Águas de Porto Alegre e o alemão Philipp Hartmann, consultor ambiental e cineasta.
No início do painel, Hérnan Gelós, 30 anos como colunista ambiental do jornal El País, destacou o papel do jornalismo ambiental na luta pela preservação do meio ambiente. Gelós enfatizou que o profissional da comunicação precisa trabalhar com questões ambientais mais amplas, abrangendo temas culturais, econômicos, acadêmicos e políticos. “Temos que saber lidar com as interações destes temas, senão teremos somente uma parte, um fragmento da notícia”, afirmou. Gelós salientou que os meios de comunicação têm um efeito importante para seus públicos, tanto para o bem ou para o mal. “Nesse sentido, todo jornalista precisa ser um construtor ativo da cidadania ambiental”, disse.
Já Luiz Grassi contestou a atuação da mídia, que é “muito pontual, buscando sempre a catástrofe, o problema, o excepcional e dificilmente informa sobre os assuntos mais tênues do cotidiano”. Um dos idealizadores do projeto do Museu das Águas de Porto Alegre explicou que há como desenvolver uma relação mais atuante da comunicação com os temas ambientais. “É só utilizarmos novas linguagens para este contexto, como o teatro, dança, esporte e música. Todos a serviço da comunicação e de uma relação integrada”, completou.
Ligando as artes com o tema do painel, Philipp Hartmann, mostrou ao público inúmeros trechos de filmes que tratam - ou possuem forte influência - da água, com cenas de banho, cursos naturais de água e catástrofes naturais. “O interessante é associar um sentimento que inspire a pensar e ir além deste próprio pensamento”, refletiu.
O evento foi realizado em parceria com a Petrobrás, Assembleia Legislativa do RS, Superintendência de Portos e Hidrovias, Corsan, Secretaria de Estado e Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), Caixa Econômica Federal. Eletrobras/CGTEE, Ministério das Cidades, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – Sessão Rio Grande do Sul (ABES-RS), Núcleo de Ecojornalistas e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS.
FIGA - EcoAgência
|
