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Direitos Humanos

Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011

 
     

Armas de fogo matam mais de meio milhão de pessoas todos os anos

  

Relatório Fardo Global da Violência Armada, divulgado nesta quinta-feira, em Genebra, revela que na América Latina, maioria dos óbitos tem a ver com gangues e o crime organizado.

  

Dados incluem violência policial e doméstica


Por Mônica Villela Grayley - Rádio ONU

A violência armada está matando 526 mil pessoas todos os anos. Deste total, cerca de 10% morrem em conflitos armados ou em atos de terrorismo. Os dados fazem parte do relatório “Fardo Global da Violência Armada”, divulgado, nesta quinta-feira, em Genebra, na Suíça. Segundo os pesquisadores, a maioria das mortes na América Latina está associada a gangues e ao crime organizado. Um dos editores do estudo, Keith Krause, disse que não há informações seguras sobre a África, onde ocorrem muitos conflitos armados.

O relatório, que lista mortes violentas, sugere que 66 mil mulheres foram assassinadas. A pesquisa apoia a implementação da Declaração de Genebra sobre Violência Armada e Desenvolvimento. Os dados analisados incluem violência policial, assassinatos de autoria de grupos criminosos e também violência doméstica. Um dos casos destacados no relatório é a taxa de violência em Ciudad Juárez, no México. Com 170,4 assassinatos por 100 mil habitantes, o município tem uma média 20 vezes maior que o índice global de mortes por armas de fogo.

Entre 2004 e 2009, o país mais afetado pela violência armada foi El Salvador, seguido pelo Iraque e pela Jamaica. A América Central, a América do Sul e o Caribe são, ao lado da África Central e do sul da África, as regiões com os níveis mais altos de violência letal. Já os crimes passionais e familiares são mais frequentes em alguns países da Europa e da Ásia. De acordo com os autores do relatório “Fardo Global da Violência Armada”, as taxas de homicídio ligadas a roubos e assaltos são mais altas em países com maior desigualdade de renda.

Rádio ONU, parceira da EcoAgência

  
  
  
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Autorizada a reprodução, citando-se a fonte.
 
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