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Alimentação

Sexta-feira, 05 de Outubro de 2012

 
     

Movimento Slow Food estimula alimentação saudável e ambientalmente responsável

  

O Slow Food trabalha com a perspectiva de que o alimento deve ser bom, limpo e justo. Ou seja, a comida deve ser saborosa, respeitar o meio ambiente, e ter preços justos tanto para produtores/as como para consumidores/as.

  


Por Karol Assunção - Adital

Você se alimenta bem? Sabe de onde vem e como é produzido o alimento que você consome? Na correria do cotidiano, muitas pessoas acabam pulando refeições ou recorrendo aos chamados fast foods (comida rápida). Para contrapor essa forma de se alimentar e alertar a população para a importância de ter uma alimentação saudável e que respeite a biodiversidade local, surgiu, em 1989, o Slow Food (comida lenta). O movimento, inicialmente organizado na Itália, cresceu e hoje já conta com mais de 100 mil adeptos/as em cerca de 150 países do mundo. A ideia é promover uma maneira de se alimentar saudável e saborosa, respeitando a oferta de produtos regionais e servindo como reflexão e oposição ao modo rápido de viver e de comer.

O Slow Food trabalha com a perspectiva de que o alimento deve ser bom, limpo e justo. Ou seja, a comida deve ser saborosa, respeitar o meio ambiente, e ter preços justos tanto para produtores/as como para consumidores/as. A busca é por alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, e de preferência regionais e que estejam no período de colheita. O objetivo é ter uma alimentação saudável que respeite o meio ambiente e ainda promova hábitos e formas de se alimentar tradicionais, com a diversidade de sabores e de modo de preparo.

"Slow Food defende as diferenças culturais territoriais e regionais, intimamente ligadas a nossa herança alimentar, e revaloriza a história e a cultura de cada grupo social para que possam existir redes de troca recíprocas equilibradas”, destaca o guia Bem-Vindos a Nosso Mundo, que apresenta o movimento.

No Brasil, o Slow Food começou no ano 2000, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e hoje já está presente nas cinco regiões do país através de 31 grupos locais (também chamados de convivias) que estimulam a produção e o consumo de alimentos regionais. Além de projetos e campanhas, o movimento elabora guias e livros com receitas e dicas para uma boa alimentação. Exemplo disso é oguia lançado em junho deste ano com dicas de restaurantes e bares do Rio de Janeiro (RJ) que levam em consideração os princípios do Slow Food. Além disso, apresenta projetos e feiras na cidade que também abraçam a filosofia do movimento.

Evento mundial

Neste mês, adeptos/as de várias partes do mundo se encontrarão na Itália para o encontro Salone del Gusto e Terra Madre. Considerado o "maior evento do Slow Food”, o encontro ocorrerá entre os dias 25 e 29 de outubro, em Turim, na Itália. Serão cinco dias de feiras, debates, oficinas, degustações e conferências com a participação de pesquisadores/as, produtores/as e chefs de cerca de 170 países do mundo. Com o lema "Alimentos que transformam o mundo”, o evento ainda pautará temas como: soberania alimentar, mudança climática, povos indígenas, lutas contra os transgênicos, relação entre produtor e consumidor, e biodiversidade.

Para mais informações, acesse: http://salonedelgustoterramadre.slowfood.com/

Adital/EcoAgência

  
  
  
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