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Dano ambiental

Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2012

 
     

Vazamento de óleo coloca em risco fauna, flora e balneabilidade no litoral do Rio Grande do Sul

  

A estimativa é de que a mancha que atinge a região de Tramandaí, no litoral norte do RS, possa ter até quatro quilômetros de extensão.

 

  

Litoral de Tramandaí corre riscos de contaminação


Por Redação da EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais

Um vazamento em uma monoboia do Terminal da Petrobras do Osório (RS), ocorrido há cinco quilômetros da costa, está colocando em risco, além da fauna e flora da região, milhares de pessoas que frequentam as praias de Tramandaí, uma das mais populosas do Rio Grande do Sul, em plena temporada de veraneio.

O vazamento foi detectado no início da tarde desta quinta-feira (26), mobilizando imediatamente o Comando Ambiental, que orientou os salva-vidas a retirar os banhistas da água e da areia. Em seguinda, um avião da Petrobras começou a despejar uma substância química que endurece o óleo, a fim de facilitar a retenção. A estimativa é de que a mancha possa ter até quatro quilômetros de extensão.

De acordo com o tenente Araújo, do Patrulhamento Ambiental, o vazamento é de grande proporção. "Ele começou ao meio-dia e está crescendo o volume de óleo. Toda a informação agora vai depender deste avanço. É difícil saber se irá chegar à costa, mas nossa preocupação é que o banhista não seja afetado", afirmou.

No meio da tarde a Petrobras divulgou uma nota explicando que o acidente ocorreu durante operação de descarregamento de um navio. Segundo a nota, "imediatamente, equipes de contingência da Transpetro e o Centro de Defesa Ambiental (CDA) foram acionados para iniciar os trabalhos de contenção e remoção do produto".

Veja a íntegra da nota:

"A Transpetro informa que na manhã desta quinta-feira, 26, foi detectado um vazamento de óleo na monoboia do Terminal de Osório, em Tramandaí (RS), durante operação de descarregamento de um navio. Imediatamente, equipes de contingência da Transpetro e o Centro de Defesa Ambiental (CDA) foram acionados para iniciar os trabalhos de contenção e remoção do produto.

Os órgãos ambientais, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Capitania dos Portos foram comunicados. As causas do incidente estão sendo investigadas pela Companhia. Ainda não foi possível quantificar o volume de óleo derramado."

Casualmente nesta quinta-feira a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou o novo relatório de balneabilidade do litoral do Rio Grande do Sul, onde as praias de Tramanadaí são consideradas próprias para banho.

EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais

  
  
  
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Autorizada a reprodução, citando-se a fonte.
 
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