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Por Daniela Grimberg - Rede Observatório das Metrópoles O Observatório das Metrópoles – Núcleo Porto Alegre realiza o seminário Metropolização e Megaeventos: Impactos da Copa do Mundo 2014 na metrópole de Porto Alegre, a ocorrer nas Faculdades de Direito e de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nos dias 9 e 10 de outubro. O evento na capital gaúcha é o último de uma série de encontros realizados em todas as cidades-sede brasileiras definidas pela FIFA, como parte da pesquisa nacional Metropolização e Megaeventos: Impactos da Copa do Mundo/2014 e Jogos Olímpicos/2016.
Na ocasião, a divisão regional do trabalho, coordenada pelo professor Paulo Roberto Soares, docente do Departamento de Geografia da UFRGS, apresentará os resultados preliminares do levantamento sobre as mudanças que vêm ocorrendo em Porto Alegre desde que se iniciaram os preparativos para o Mundial. Além de reunir a comunidade acadêmica, o seminário também propõe a oportunidade de se discutir com a sociedade civil questões como mobilidade urbana, habitação, comércio, turismo e meio ambiente. Assim, movimentos sociais como o Movimento em Defesa do Morro Santa Teresa e o Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, dentre outros, participarão de mesa redonda no segundo dia do encontro, de modo a expor a análise dos impactos da Copa do Mundo feita pelas comunidades diretamente afetadas pelas obras e remoções.
Coordenada em âmbito nacional pelo Observatório das Metrópoles, que reúne 159 pesquisadores de 59 instituições do país, a pesquisa, financiada pela Agência Brasileira da Inovação - FINEP, objetiva fornecer uma análise geral do legado a ser deixado pelos megaeventos esportivos que o Brasil irá receber nos próximos anos. Tendo em vista também a recente onda de manifestações populares, cuja agenda de reivindicações destacou as contradições da realização das Copas das Confederações e do Mundo, a discussão sobre o “direito à cidade se faz de extrema importância para garantir as liberdades individuais dos setores mais vulneráveis nas grandes cidades.
Rede Observatório das Metrópoles/EcoAgência
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