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Debate

Sábado, 09 de Abril de 2016

 
     

Agapan Debate a Arborização Urbana e Mudanças Climáticas

  

Evento, com entrada gratuita, ocorre nesta segunda-feira (dia 11), às 19h, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre

  


Por Adriane Bertoglio Rodrigues, Assessoria de Imprensa da Agapan

Arborização urbana, suas funções e cuidados serão abordados no Agapan Debate nesta segunda-feira (11/04), na Faculdade de Arquitetura da Ufrgs, a partir das 19h, com entrada gratuita. Com o terma Arborização Urbana e Mudanças Climáticas, o Agapan Debate reúne Flávia Moraes, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Geografia/Análise Ambiental da Ufrgs, e o professor do Departamento de Ecologia da Ufrgs, Paulo Brack, coordenador do Ingá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais e da Apedema. A moderação será de Eduardo Ruppenthal, ambientalista do Mogdema, biólogo e mestre em Desenvolvimento Rural (PGDR/Ufrgs).

Segundo Ruppenthal, o tema do debate foi motivado pelo forte evento climático que atingiu Porto Alegre no dia 29 de janeiro deste ano, devastando milhares de árvores e surpreendendo os moradores da cidade. “Queremos chamar a atenção dos moradores de áreas urbanas e, principalmente, dos administradores públicos para a importância de aprimorarem os cuidados com a arborização das nossas cidades”, ressalta o biólogo.

A conexão entre arborização e mudanças climáticas será apresentada, durante o Debate, por Flávia, que falará sobre aumento de temperatura média global, especialmente no Sul do Brasil. “Basicamente vou abordar a questão das mudanças no clima, com foco no aumento de temperatura média global e no RS, e sua relação com a formação de eventos extremos no Sul do Brasil”, antecipa Flávia, ao citar, como exemplo, a ocorrência climática que derrubou centenas de árvores em Porto Alegre no final de janeiro deste ano.

Já Brack, em sua fala, vai destacar a importância do planejamento da arborização urbana e defender o plantio de espécies de menor porte, mais apropriadas para as cidades. “Um diagnóstico feito em Porto Alegre constatou que, das dez espécies mais plantadas na capital gaúcha, não há sequer uma nativa, apesar de existirem em torno de 180 espécies oriundas no RS”, avalia. De acordo com Brack, nos últimos dois anos vários temporais ocorreram no Estado e, no caso de Porto Alegre, no dia 29 de janeiro, os jacarandás foram os mais afetados pelo vendaval. “Plantar espécies inadequadas gera um risco muito grande para as pessoas e para o patrimônio”, avalia, ao alertar para a importância da população conhecer a flora nativa e plantar a partir de critérios definidos nos planos de arborização urbana de cada município.
 
 
Agapan - EcoAgência

  
  
  
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