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Florestas

Sexta-feira, 04 de Novembro de 2011

 
     

Margens do Rio Maquiné recebem 25 mil mudas

  

Recuperação das matas ciliares busca recuperar as funções ecológicas e serviços ambientais oferecidos por estas áreas.

  

Simone Moro    


Por Simone Moro - Anama

No ano Internacional das Florestas, instituído pela ONU em 2011, a ONG Ação Nascente Maquiné (Anama) está colaborando para a recuperação das matas ciliares no município de Maquiné. Foram reflorestados 7,6 hectares ao longo das margens do rio Maquiné com o plantio de 25.263 mudas de árvores de 90 espécies nativas da região. No mês de outubro de 2011, a Anama concluiu a meta de revegetação de matas ciliares do Projeto Recuperação de Áreas Degradadas da Sub-Bacia do Rio Maquiné, patrocinado pela Petrobras através do programa Petrobras Ambiental. Para a realização desse trabalho, foram fundamentais as parcerias do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrogáfica do Rio Tramandaí, Fepam, Fepagro, Ufrgs, Reserva Biológica da Serra Geral, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Prefeitura de Maquiné.

De acordo com o coordenador do projeto, Dilton de Castro, essa ação continuada e consistente é inovadora em Maquiné e teve adesão voluntária da comunidade que percebeu a importância de recuperar essas áreas ecologicamente sensíveis. “E torna-se mais importante ainda, na medida em que o Rio Maquiné desemboca na Lagoa dos Quadros, de onde a Corsan retira água para abastecimento público para dezenas de milhares de moradores e veranistas de Capão da Canoa e Xangri-lá”, afirma.

Consciente sobre a importância das florestas, o agricultor Oldimar Pioner garante que vai cuidar das 1.200 árvores plantadas em suas terras. “Essas mudas são importantes para proteger as barrancas do rio e evita que as cheias levem nossas plantações”, disse.

Saiba mais - A recuperação das matas ciliares busca recuperar as funções ecológicas e serviços ambientais oferecidos por estas áreas, como o controle da erosão das margens diminuindo o assoreamento do rio, a maior infiltração da água da chuva, a filtragem de sedimentos e agentes poluentes que chegam ao rio, abrigo e alimentação para a fauna, entre outros. Associada com o desassoreamento do leito do rio, melhorará a qualidade ambiental, diminuindo os riscos de enchentes e consequentemente os prejuízos particulares e coletivos.

 

Anama/EcoAgência

  
  
  
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Autorizada a reprodução, citando-se a fonte.
 
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