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Natureza

Terça-feira, 27 de Janeiro de 2015

 
     

Pagamento por serviços ambientais e o novo código florestal em debate

  

Juristas e pesquisadores tratarão de temas como economia verde, proteção dos bens ambientais na Constituição Federal e pagamentos por serviços ambientais e bens comuns

  

Mariusz kluzniak. sta imagem está sobre licença de Creative Commons License.    
Territórios protegidos passaram a ser espaço de produção econômica abrindo terreno para o crescimento da financeirização da natureza e diversos questionamentos no campo do direito ambiental


Por Manoela Vianna

Com o novo Código Florestal, territórios protegidos passaram a ser espaço de produção econômica abrindo terreno para o crescimento da financeirização da natureza e diversos questionamentos no campo do direito ambiental brasileiro.

O novo código florestal reduziu a proteção ambiental, mudando o caráter das áreas de preservação permanente e de reserva legal. Territórios protegidos passaram a ser espaço de produção econômica abrindo terreno para o crescimento da financeirização da natureza e diversos questionamentos no campo do direito ambiental brasileiro. Nesse contexto, a Fundação Heinrich Böll Brasil e a Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMP) promovem no dia 5 de fevereiro o evento Pagamento por Serviços Ambientais – Inconstitucionalidades do Novo Código Florestal.

Para Maureen Santos, coordenadora do Programa de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll, o evento é de extrema importância por ainda existir grande lacuna na produção de análises sobre o tema no campo do direito. Para ela, este evento e, em especial, a apresentação do livro “Novo código florestal & pagamentos por serviços ambientais: regime proprietário sobre os bens comuns”, da autora Larissa Ambrosano Packer –  que estará presente no evento –  contribuirá para trazer mais elementos para o entendimento da questão.

Após os painéis, haverá um debate e distribuição do livro. A autora é pesquisadora e mestre em filosofia do direito pela Universidade Federal do Paraná. O livro, produzido com apoio da Fundação Heinrich Böll, desmistifica os pagamentos por serviços ambientais, recentemente incorporados na legislação, que com a justificativa de proteção ambiental, subvertem a ordem constitucional, transformando os bens ambientais em mercadorias negociáveis. Segundo Marcelo Goulart, Promotor de justiça e diretor da ESMP, a publicação nos permite compreender com mais clareza o momento de contrarreformas ambientais pelo qual passamos e nos oferece elementos para dar continuidade às lutas socioambientais.

As inscrições para o evento são gratuitas e estão abertas no site da ESMP.
 
Pagamento por Serviços Ambientais e as Inconstitucionalidades do Novo Código Florestal
Data: 5 de fevereiro (quinta-feira), das 19h às 22h.
Local: Escola Superior do Ministério Público. Rua Treze de Maio, 1255, Bela Vista, São Paulo. Próximo à estação Brigadeiro do Metrô.
Inscrições no site da escola

Acesse a programação completa

Fundação Heinrich Böl

  
  
  
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