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Quinta-feira, 20 de Junho de 2013

 
     

Publicação aponta risco de plantas tóxicas em ambientes escolares

  

 Livro é o resultado de um projeto de pesquisa realizado em 69 escolas do municipais do Rio de Janeiro, entre 2008 e 2010. Dessas, 58 apresentavam mais de 20 espécies de plantas venenosas.

  

Agência Fiocruz de Notícias    


Por Graça Portela, Agência Fiocruz de Notícias

Nem todos sabem que plantas como jibóia, espada-de-são-jorge, coroa-de-cristo, chapéu de Napoleão, comigo-ninguém-pode e mamona são venenosas. E, como são encontradas nas escolas de todo o país, representam um risco à saúde e à vida das crianças. Para alertar professores, diretores e pessoal de apoio das escolas foi lançado na segunda-feira (17/6), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o livro Plantas tóxicas ao alcance de crianças: transformando risco em informação, das pesquisadoras Rosany Bochner, Judith Tiomny Fiszon e Maria Aparecida de Assis.

O livro, que é uma parceria entre o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) com o Instituto Vital Brazil, é o resultado de um projeto de pesquisa realizado em 69 escolas do municipais do Rio de Janeiro, entre 2008 e 2010. Dessas, 58 apresentavam mais de 20 espécies de plantas venenosas. A obra acaba sendo uma fonte segura de informação também para pais e alunos, pois a cada dez casos de intoxicação por plantas tóxicas registradas no Brasil, seis ocorrem com crianças menores de 10 anos e 84% do total dessas intoxicações são acidentais, ou seja, a criança ingeriu, mastigou ou tocou a planta. Com a falta de informação, o perigo é maior ainda. “Plantas como espada-de-são-jorge, jibóia, comigo-ninguém-pode, aroeira e tinhorão são as mais comuns nas escolas”, explica a pesquisadora Rosany Bochner, coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), uma parceria do Icict com o Ministério da Saúde.

Recheado de fotos ilustrativas, o livro contém explicações sobre as principais plantas venenosas e os riscos que elas causam à saúde, mostrando as partes tóxicas de cada uma delas e os sintomas de intoxicação. As imagens facilitam a identificação de plantas tóxicas que são encontradas em diversos ambientes, muitos dos quais, freqüentados por crianças. Para a coordenadora do Sinitox, em vez de simplesmente retirar as plantas das escolas, o ideal seria aprender a lidar com elas. “A manutenção de plantas tóxicas em um jardim temático de forma a transformar o risco em informação, pode ser muito mais efetivo na formação das crianças do que proibi-las”, explica. O livro será distribuído em escolas públicas municipais e estaduais, mas também será vendido ao público pela editora Riobooks.
 

 

  
  
  
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