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Educação Ambiental

Sexta-feira, 01 de Junho de 2018

 
     

Projeto para estabelecer a compostagem em Porto Alegre é rejeitado pela Câmara de Vereadores

  

Tramitando desde 2014, Projeto tinha o objetivo de incentivar a prática da compostagem de resíduos orgânicos em domicílios, condomínios residenciais e instituições públicas. 

  


Por Juarez Tosi, com informações da Assessoria de Comunicação

Um novo retrocesso na questão ambiental em Porto Alegre. Por 16 votos contra e 12 favoráveis, a Câmara Municipal da Capital gaúcha rejeitou o projeto de Lei 206/14, do vereador Marcelo Sgarbossa​ (PT). Ao longo deste ano, cerca de 500 pessoas enviaram emails pressionando pela aprovação da proposta, que cria o programa Composta Porto Alegre.
 
"Há uma insensibilidade do Legislativo Municipal com as demandas da cidade e da urgência de ações sustentáveis" afirma Sgarbossa. "Rejeitar uma iniciativa que traria inclusive economia  para o Município  não é aceitável. Nós seguiremos propondo e reapresentando projetos que busquem construir uma cidade mais humana".

A proposta do vereador Marcelo Sgarbossa (PT), que tramitava desde 2014, tinha o objetivo de incentivar a prática da compostagem de resíduos orgânicos em domicílios, condomínios residenciais e instituições públicas. “Parlamentares que votaram contra alegaram que existe ações pontuais no Município. Entretanto, a criação do Programa Composta Porto Alegre transformaria, essas poucas ações, em uma política pública municipal, incentivando ainda mais a prática de compostagem na Capital. Quem perde com isso é a população que deseja uma Cidade mais Humana e sustentável”, esclarece o vereador.
 
A compostagem é um processo biológico que transforma restos de alimentos e resíduos orgânicos em adubo. “O objetivo é conscientizar a população para a importância da compostagem, que tem o potencial de reduzir em até 75% os resíduos domésticos destinados aos aterros sanitários. Com isso, vamos diminuir os custos de coleta e destinação final, além de minimizar os impactos ambientais. É uma destinação final ambientalmente adequada, como estabelece o Plano Nacional de Resíduos Sólidos”, ressalta Sgarbossa.
 
Todo o processo de compostagem pode ser feito em casa, no escritório ou num gabinete. Para isso, basta um equipamento chamado de minhocário, que cabe num espaço pequeno. As minhocas são as responsáveis pela transformação do material em composto orgânico.
 
Sgarbossa salienta, ainda, que o adubo orgânico produzido pelas composteiras domésticas é benéfico para o solo, já que restitui à natureza parte dos nutrientes. “Pode ser utilizado em pequenos plantios domésticos e urbanos, na agricultura orgânica e/ou agroecológica, e também ser utilizado para nutrir árvores da cidade e de reflorestamento, funcionando como um poderoso estimulante do sequestro de carbono da atmosfera.”
 
Compostagem evitou descarte de 250 toneladas de resíduos em São Paulo
 
Em junho de 2014, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), lançou um projeto piloto inédito de compostagem doméstica. Ao todo, 2.006 composteiras domésticas foram distribuídas na primeira fase do programa. Quem se inscreveu também participou de oficinas de compostagem e plantio para aprender a reutilizar os resíduos orgânicos – produzidos em casa – para a fabricação de adubos naturais.
 
Em um ano de Composta São Paulo, a estimativa é de que mais de 250 toneladas de resíduos foram reaproveitados. Além de reduzir drasticamente a quantidade de material descartado, outros benefícios da compostagem foram identificados. As pessoas participantes alegam ter mudado hábitos e comportamentos.
 
O projeto também demonstrou que a compostagem serve para promover a educação ambiental e restabelecer o senso comunitário. Assista ao vídeo da Morada da Floresta e saiba mais no site www.compostasaopaulo.eco.br/resultados2014.
 
 
Veja como votou cada vereador de Porto Alegre:
 
Não (16 votos)
CASSIO TROGILDO (PTB)
REGINALDO PUJOL (DEM)
FELIPE CAMOZZATO (NOVO)
JOÃO BOSCO VAZ (PDT)
COMANDANTE NÁDIA (PMDB)
LOURDES SPRENGER (PMDB)
MENDES RIBEIRO (PMDB)
CASSIÁ CARPES (PP)
JOÃO CARLOS NEDEL (PP)
MÔNICA LEAL (PP)
RICARDO GOMES (PP)
ALVONI MEDINA (PRB)
MOISÉS BARBOZA (PSDB)
DR. GOULART (PTB)
PAULO BRUM (PTB)
MAURO PINHEIRO (REDE)
 
Sim (12 votos)
DR. THIAGO (DEM)
MAURO ZACHER (PDT)
AIRTO FERRONATO (PSB)
PAULINHO MOTORISTA (PSB)
TARCISO FLECHA NEGRA (PSD)
FERNANDA MELCHIONNA (PSOL)
PROF. ALEX FRAGA (PSOL)
ROBERTO ROBAINA (PSOL)
ADELI SELL (PT)
ALDACIR OLIBONI (PT)
MARCELO SGARBOSSA (PT)
SOFIA CAVEDON (PT)
 
Ausentes
MÁRCIO BINS ELY (PDT)
ANDRÉ CARÚS (PMDB)
RODRIGO MARONI (PODE)
PROFESSOR WAMBERT (PROS)
ELIZANDRO SABINO (PTB)
CLÀUDIO JANTA (SD)
 

 

EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais

  
  
  
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