Acontece nesta próxima semana, entre os dias 10 e 12 de abril, o "Seminário de Formação de Formadores/as", que irá discutir e aprofundar junto a sociedade a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. O evento vai ser realizado no Centro de Formação Maria Olinda, em São Mateus (ES).
O seminário está sendo realizado pelo Comitê Estadual da Campanha e é voltado para todos os integrantes de organizações sociais do campo e da cidade que vem contribuindo com a campanha no estado, além de apoiadores independentes da área da saúde e educação.
O seminário faz parte de uma série de ações de formação, desenvolvidas pelo comitê a nível estadual e nacional, que contemplam audiências públicas, exibições de vídeos, debates e mobilizações sociais. Também foi desenvolvido pelo coletivo um abaixo-assinado que será apresentado no evento, em que solicita a Presidenta Dilma Rousseff providências para o banimento imediato no país de toda importação, produção e comercialização de agrotóxicos e substâncias já proibidas no exterior.
De acordo com Valter Noventa, militante do MPA que integra o comitê estadual e nacional, o seminário é um espaço estratégico para o fortalecimento da campanha. “A perspectiva é que a gente avance no processo de aprofundamento sobre a questão dos venenos, qualificando a nossa militância para organizar os comitês locais da campanha”, afirma.
Sobre a Campanha
A Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida tem o objetivo de sensibilizar a população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam, e a partir daí tomar medidas para frear seu uso no Brasil.
Hoje já existem provas concretas dos males causados pelos agrotóxicos tanto para quem o utiliza na plantação, quanto para quem o consome em alimentos contaminados. Ao mesmo tempo, milhares de agricultores pelo Brasil já adotam a agroecologia e produzem alimentos saudáveis com produtividade suficiente para alimentar a população.
A Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida luta por um outro modelo de desenvolvimento agrário. Por uma agricultura que valoriza a agroecologia ao invés dos agrotóxicos e transgênicos, que acredita no campesinato e não no agronegócio, que considera a vida mais importante do que o lucro das empresas.