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Educação

Quarta-feira, 24 de Junho de 2015

 
     

Segunda turma de Agronomia do Instituto Educar foca na formação agroecológica

  

Sessenta educandos ligados aos movimentos sociais do campo fazem engenharia agrônoma com ênfase em Agroecologia

  

Divulgação    
Jovens são oriundos do MST, Movimento dos Pequenos Agricultores e Movimento dos Atingidos por Barragens


Por Catiana de Medeiros - MST

Formar engenheiros agrônomos com ênfase em Agroecologia, utilizando-se de conhecimentos técnico-científicos visando a construção e manejo de agroecossistemas sustentáveis, é um dos principais objetivos do Curso de Graduação em Agronomia (Bacharelado) oferecido pelo Instituto Educar, do MST, por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

Sessenta educandos de 12 estados e ligados ao MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) compõem a segunda turma do curso, após passarem por uma etapa preparatória para o vestibular junto a outros 27 jovens, no Centro de Formação Sepé Tiarajú, em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

A primeira etapa oficial do curso aconteceu no dia 9 de junho, no sede do Instituto Educar, localizado no assentamento Annoni, em Pontão, no Norte do estado gaúcho.

Geronimo Pereira da Silva, da Coordenação Política-Pedagógica do instituto, explica que o diferencial do curso está na metodologia utilizada, como o sistema de alternância que envolve os educandos em atividades dentro e fora da instituição de ensino.

“O intuito é que os estudantes também tenham vivências nas comunidades para não perderem as raízes camponesas e estarem ligados à terra”, destaca Silva.

Segundo Silva, a ideia é que a partir do aprendizado obtido em sala de aula, os educandos façam diagnósticos dos sistemas agrários da unidade de produção dos assentamentos de Ronda Alta, além de elaborarem projetos de intervenção na área da agricultura de produção familiar, sob a matriz da agroecologia.

O Curso de Graduação em Agronomia do Instituto Educar tem cinco anos de duração e está dividido em 10 etapas. Durante este período os alunos têm contato com 87 disciplinas e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), atingindo um total de 4.454 horas de aprendizado e trocas de experiências.

As aulas internas acontecem no instituto, porém aquelas que exigem uso de laboratórios são realizadas nas estruturas da UFFS e do Instituto Federal de Ciências e Tecnologia (IFRS), campus de Sertão.

De acordo com Silva, entre os propósitos do curso está a formação técnico-cientifica de engenheiros agrônomos para atuar nas áreas da Agronomia com ênfase em Agroecologia, e comprometidos com a agricultura familiar e camponesa.
 
Também se busca capacitar profissionais para promover a conservação, preservação e recuperação dos recursos naturais, além de estimular a compreensão da realidade social, econômica, técnica, cultural e política da sociedade, em particular a do campo e as áreas de Reforma Agrária.

O curso ainda possibilita que os alunos desenvolvam pesquisa e extensão, com ênfase na Mesorregião da Grande Fronteira do Mercosul. O Curso de Agronomia do Instituto Educar teve a sua primeira turma em abril de 2014, quando acolheu 55 educandos. “As perspectivas são boas, inclusive, queremos abrir uma outra turma em 2016”, adianta Silva.
 
Em dez anos de existência, o Instituto Educar já formou sete turmas técnicas de agropecuária, e está em formação de outras cinco, sendo duas de agronomia e as outras três técnicas.
MST/EcoAgência

  
  
  
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