Por Gustavo Fontana - Funasa Com a perspectiva de que o saneamento começa dentro de casa e que é necessário suprir a carência de conhecimento sobre o tema, foi lançada nesta sexta-feira(29) na sede da Fundação Nacional de Saúde(Funasa), em Porto Alegre, a cartilha ‘O município que queremos-entenda por que o saneamento é básico e sua participação é importante’. A publicação resulta do trabalho coordenado pelo professor Dieter Wartchow, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Ufrgs com o apoio da Fundação, e apresenta ilustrações do cartunista Santiago.
A cartilha objetiva estimular o debate e auxiliar nas atividades de mobilização social necessárias para a elaboração dos planos municipais de saneamento básico. Os planos, são uma exigência da Lei 11.445/207, que estabeleceu as diretrizes nacionais para o setor, e representam o principal instrumento para planejar os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos. É através deles que deverá ser traçado um diagnóstico da situação dos municípios, os objetivos a serem alcançados e projetos e ações para solucionar os problemas.
Para o superintendente da Funasa, Gustavo de Mello, a produção do material é uma demonstração da pró-atividade das instituições e do comprometimento com as questões ambientais. “Vemos uma universidade que não abre mão da pesquisa, mas que tens os olhos na realidade, e esta parceria , assim como já fizemos com a Associação de Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental , tem colocado o setor público a serviço da população”, disse.
Segundo Mello, a cartilha deverá servir como um referencial nas ações de educação ambiental e estimulo a participação social nos pequenos municípios. “Notamos que pela carência técnica e pela falta de debate em torno dos planos, não se percebeu a sua verdadeira importância que é a de planejar o saneamento no médio e longo prazo, com transparência e democratização nas decisões”, disse.
As engenheiras ambientais Liesbet Olaerts e Aline Paez Silveira, coautoras da cartilha, ressaltaram que o material foi elaborado de forma lúdica e acessível para ser utilizado como trabalho de mobilização e educação nas Escolas. “Procuramos ir da prática para a ação, com uma linguagem simples e direta”. Para o cartunista Santiago este foi um trabalho divertido. “A gente sempre tem a charge como uma crítica demolidora e este foi o momento de desenvolver uma pauta educativa”, disse.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), e a Funasa já desenvolveram, através de termo de cooperação técnica, planos de saneamento em mais de 30 municípios gaúchos. Dentre eles, presentes no evento, Marques de Souza, Gramado dos Loureiros, Cruzeiro do Sul, Vila Maria, Santa Vitória do Palmar, Ernestina e Tabaí, além do consórcio Cipae que re
Funasa/EcoAgência
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