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Mineração

Segunda-feira, 16 de Julho de 2012

 
     

MPF e Polícia Federal deflagram operação para coibir garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami

  

Até agora foram cumpridos 26 mandados de prisão e cinco aeronaves apreendidas.

  

Garimpo ilegal desativado pelo Ibama


Por Procuradoria da República em Roraima

O Ministério Público Federal em Roraima e a Polícia Federal deflagaram a operação Xawara com o objetivo de reprimir o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Foram expedidos 33 mandados de prisão, dos quais 26 foram cumpridos até o final da tarde de hoje. Além das prisões, foram expedidos 10 mandados de apreensão de aeronaves, dos quais 5 foram cumpridos além da apreensão de 5 quilos de ouro, R$ 200 mil em dinheiro, armas e veículos.

A investigação teve início em outubro de 2011 e no decorrer das investigações foram identificados cinco grupos criminosos que atuam para manter o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, formados por aviadores, empresários ligados ao ramo de joalheria e proprietários de balsas e motores para extração de ouro.

Conforme o MPF/RR e a PF vários aviões são utilizados para a realização dos fretes para os garimpos com o fim de levar pessoas, maquinário, alimentação, mercúrio, munição. Além disso dentre as pessoas envolvidas, existem algumas que foram condenadas e investigadas pela prática de crimes de tráfico de drogas, genocídio, homicídio, contrabando, garimpo ilegal, formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa.

De acordo com o procurador da República Rodrigo Timoteo da Costa e Silva, neste ano a Terra Yanomami está completando 20 anos de homologada e vem sendo aviltada por garimpeiros. “Lembramos dos massacres ocorridos contra indígenas em terra yanomami. Nós do MPF e a Polícia Federal entendemos por bem, cessar a prática do garimpo ilegal que ocorre com os financiadores do ouro” afirmou.

Ainda conforme o procurador, essa reivindicação dos índios é antiga e constantemente noticiada pela mídia. “Conseguimos identificar essa organização criminosa e além disso, nós estamos combatendo essa logística que permite a produção de ouro na ponta e a receptação dele na capital Boa Vista” concluiu.

MPF-RO/EcoAgência

  
  
  
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Autorizada a reprodução, citando-se a fonte.
 
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