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Lixo

Quarta-feira, 09 de Janeiro de 2013

 
     

Aterro clandestino é fechado em área verde da zona oeste do Rio

  

A denúncia da existência foi feita pelo Projeto de Monitoramento Ambiental Aéreo, do biólogo Mário Moscatelli. Apesar da ação da secretaria, Moscatelli se mostrou pessimista quanto ao fechamento definitivo do aterro.

  


Por Douglas Corrêa - Agência Brasil

Um aterro clandestino de resíduos de material de construção, localizado em Vargem Grande, na zona oeste da capital fluminense, foi fechado ontem (8) por uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Caminhões descartavam diariamente toneladas de detritos destruindo a vegetação de taboa, típica de brejos. Na ação, os fiscais encontraram no terreno dois contêineres de lixo e uma máquina que estava sendo usada para espalhar o entulho usado para aterrar a área, localizada no final da Rua do Cascalho, próximo ao Canal de Marapendi.

A denúncia da existência foi feita pelo Projeto de Monitoramento Ambiental Aéreo, do biólogo Mário Moscatelli. Apesar da ação da secretaria, Moscatelli se mostrou pessimista quanto ao fechamento definitivo do aterro. “Eu garanto que daqui a três meses eles voltarão a jogar entulho no local. Isso acontece aqui no Rio de Janeiro, em Duque de Caxias e em todos os municípios, porque falta uma fiscalização efetiva por parte dos órgãos da prefeitura envolvidos com o meio ambiente”.

O biólogo defende uma fiscalização intensa para evitar que os caminhões continuem a usar o aterro e prejudicar o meio ambiente. “Além de contaminar o lençol freático esse aterramento acaba contribuindo para a proliferação de favelas na região”, disse.

Segundo o subprefeito da Barra e Jacarepaguá, Tiago Mohamed, o relatório da fiscalização será usado para ações mais efetivas em áreas de difícil acesso e para abertura de processos administrativo. O documento será encaminhado ao Ministério Público Estadual e à Delegacia de Proteção ao Ambiente para que possam acompanhar e ajudar a impedir a degradação ambiental da região. “Vamos estabelecer uma rotina de monitoramento, por meio de um relatório visual com base em fotos aéreas que serão feitas a cada dois meses para monitorar a região da Barra, Jacarepaguá e Vargens”.

 

Agência Brasil/EcoAgência

  
  
  
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Autorizada a reprodução, citando-se a fonte.
 
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