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Saúde

Sábado, 23 de Fevereiro de 2013

 
     

Paraná cria protocolo para avaliação de intoxicações crônicas provocadas por agrotóxicos

  

A Secretaria de Saúde do Estado do Paraná publicou em 14 de fevereiro a Resolução 094/2013, que institui um Protocolo de Avaliação de intoxicações crônicas provocadas por agrotóxicos

  

SES/PR    
Sezifredo Paz em seminário de capacitação de profissionais da saúde sobre agrotóxicos


Por AS-PTA

A publicação da norma leva em conta o fato de que “os profissionais da saúde no Brasil carecem de instrumentos clínicos no campo da Toxicologia que orientem o diagnóstico das intoxicações crônicas dos trabalhadores expostos ambientalmente e ocupacionalmente a substâncias químicas reconhecidamente tóxicas e o estabelecimento da relação com o trabalho e/ou o ambiente”; bem como “a necessidade de estabelecer instrumentos facilitadores para a vigilância à saúde de populações expostas a agrotóxicos, com orientações para diagnóstico, tratamento, notificação, reabilitação, prevenção e ações de vigilância sanitária e epidemiológica das intoxicações”.
 
O protocolo é constituído por uma Ficha de Exposição Ocupacional e Ambiental, que inclui informações sobre moradia, caracterização do contato com os agrotóxicos; uma Ficha de Avaliação Clínica/Anamnese, que trata da história clínica atual e pregressa do paciente; uma Ficha de Avaliação Clínica/Exame Físico, com ênfase em exames neurológicos e complementares; e um Questionário Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), um questionário padronizado pela Organização Mundial de Saúde para avaliação da saúde mental.
 
Este instrumento será de grande importância para os profissionais da área da saúde que atendem pacientes intoxicados e sofrem grande carência de treinamento e orientação para diagnosticar e tratar casos de intoxicação por agrotóxicos, sobretudo considerando-se que elas constam na Lista de Notificação Compulsória (LNC) – ou seja, o seu registro junto ao Ministério da Saúde é obrigatório. Mais ainda, será de enorme importância para os pacientes, que tendo suas intoxicações corretamente diagnosticadas (o que rarissimamente acontece) terão mais chances de receber tratamento e acompanhamento adequados. A iniciativa da Secretaria de Saúde do Paraná é um exemplo a ser seguido em outros estados.
Boletim 618 – 23 de fevereiro de 2013 - EcoAgência

  
  
  
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Autorizada a reprodução, citando-se a fonte.
 
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