Os dois funcionários que concederam a primeira permissão de plantio piloto de milho transgênico para Tamaulipas foram denunciados ao Órgão Interno de Controle de Serviço Nacional de Sanidade, Segurança e Qualidade Agroalimentar (Senasica) pelas organizações Anec, Gea, Greenpeace y Sementes da vida e investigadores.
Entre as violações denunciadas destacam: inconsistências na permissão dada, excesso de confidencialidade, violação à Lei de Biosseguridade de Organismos Geneticamente Modificados (LBOGM), omissão dos argumentos técnico-científicos de especialistas que tal lei manda levar em conta para a emissão ou negação de permissão, ou posterior suspensão dos já concedidos.
As organizações ressaltaram a falta de transparência no processo que tem sido a liberação de milho geneticamente modificado (GM), desde a fase experimental até a fase piloto. A informação que fundamenta a denúncia não se encontra no Registro Nacional de Organismos Geneticamente Modificados, essa se conseguiu através de recursos de revisão dentro do Sistema Infomex, já que os funcionários, numa primeira instância, se negaram a brindar a informação solicitada.